Trabalho ou exercício?

Esse fim de semana, domingo de manhã na verdade, trabalhei bastante na minha roça atual, relembrando assim tempos passados que não retornam mais, o trabalho quando feito com vontade dignifica o indivíduo e eleva a auto-estima, dá a sensação de poder fazer, mudar as coisas e atingir objetivos, talvez seja um dos melhores exercícios para o corpo e para a mente. E quando se olha ao redor as pessoas não querem fazer isso, preferem tudo, menos trabalho, mesmo que morram na academia, ainda assim é melhor que o trabalho. Andar só pode não ser bom se for caminhada...

Errar é humano

Frase escrita por Alexander Pope em 1709 e publicada 2 anos depois. É a citação mais antiga que encontrei até agora.

Acredito que a liberalidade (liberdade moderna em que as pessoas julgam poder fazer de tudo...) e as leis brasileiras possibilitaram a alta taxa de irresponsabilidades que surgem atualmente, isso piorou ainda mais pela força da frase "errar é humano" (e outras similares como errar é humano, perdoar é divino). Por outro lado a frase "errar é humano, permanecer no erro é burrice" (que deveria ser "se errou, preste mais atenção e não erre nunca mais") deixou a desejar, pouco se fala e na hora H que poderia ser usada é que o indivíduo pula fora...

O resultado está ai nos dias atuais, políticos corruptos à vontade e a população segue o exemplo como pode...

Clima/solo/planta

Até onde é vantajoso produzir?


Antes de iniciar o cultivo, o agricultor já conta com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático e, se quiser pleitear um financiamento da lavoura, tem que trabalhar de acordo com esse zoneamento. Essa ferramenta tecnológica indica o melhor período para se plantar cada espécie vegetal (não todas, mas as principais espécies cultivadas) em cada município do Brasil, conforme a análise histórica do comportamento do clima e em função do solo.


Portanto, o ser humano tem inteligência suficiente para escolher as melhores regiões e época para plantar muitas das espécies vegetais cultivadas, e ainda, busca através de tecnologias diversas, ampliar as possibilidades.


Não existem espécies vegetais que se adaptem satisfatoriamente a todos os climas de nosso planeta (e isso parece ser bem entendido), de forma que o cultivo da maioria das plantas não são objeto de estudo em climas desérticos, muito frios e em grandes altitudes por exemplo, pois dificilmente seria viável.


Por consequência, a criação de animais herbívoros deveria ter uma distribuição semelhante, mas não é o que ocorre. Frequentemente vejo reportagens sobre a produção de carne por países europeus, alguns bem ao norte, Rússia, Canadá... Claro que é possível produzir, ainda mais com a tecnologia existente hoje, usando sistemas de aquecimento, estufas, etc., mas e a viabilidade, além do custo de produção, será que não há opções melhores?

Preço da terra no Brasil

Acredito que o valor da terra é um parâmetro que auxilia a mensurar o desenvolvimento de uma localidade, especialmente quando os demais fatores são "meio" constantes. Como acabei de ler nesta reportagem sobre São Paulo, região que estou bem por fora, fiquei até meio asssutado com os altos valores...

Neste site há bastante propriedades à venda e até com mais detalhamentos...

Outra reportagem aqui, e nesta página uma reportagem mais ampla, segue na íntegra:

- Preço da terra bate recorde no Brasil

Valor por hectare chegou a dobrar em áreas do Sudeste, Nordeste e Norte
Aproveitando o boom dos preços dos alimentos, que atingiram em janeiro as maiores cotações em 21 anos no mundo, o valor das terras no Brasil disparou. No fim de 2010, o preço médio da terra alcançou níveis recordes e a maior valorização anual desde 2008, revela pesquisa Informa Economics / FNP.

No Sudeste, Nordeste e Norte, o preço do hectare, que equivale a 10.000 metros quadrados, chegou a dobrar em algumas regiões entre janeiro e dezembro de 2010. Em áreas do Sul do País, houve alta de até 92,3% no mesmo período, como nas terras de pastagens de Cerro Azul (PR). A maior variação ocorreu em Aripuanã (MT), no Centro-Oeste. Lá a cotação do hectare de mata de difícil acesso, destinada a reserva florestal, subiu 105,6%, de 170 reais para 350 reais por hectare.

Mas as terras mais valiosas do País estão no Sul e Sudeste, regiões dotadas de melhor infraestrutura. Quem liderou o ranking das terras mais caras em 2010 foram as várzeas para arroz em Rio do Sul (SC). O hectare fechou o ano valendo 43.000 reais, alta de 23% em 12 meses. Na sequência, estão Ribeirão Preto e Sertãozinho (SP), onde um hectare custava em dezembro de 2010 24.000 reais, com alta de 20% em um ano.

O levantamento, que mapeou os preços à vista de negócios fechados em 133 microrregiões do Brasil, mostra que o movimento de alta de preços das terras em 2010 foi generalizado: de áreas de mata e pastagem às terras roxas para café, cana e grãos.

Na média do País, o preço de um hectare atingiu no último bimestre do ano passado 5.017 reais, com alta de 9,1% em relação a janeiro de 2010, índice que é quase o dobro do registrado em 2009 (5%). Descontada a inflação oficial de 2010, de 5,91%, o aumento real do preço da terra foi de 3,2%.

(Com Agência Estado)

Inteligência vegetal

Está sendo divulgado um vídeo aqui sobre este assunto.

Aqui temos uma reportagem (que indica pesquisas, publicações...), e após ver tudo isso, parece que o mundo que se conhece de uma forma está em constante mudança e evolução e já não é mais o que conhecemos... A evolução das plantas e animais seria mais inteligente que a nossa? Quem está observando, estudando quem? Quem são os extraterrestres?

Segue na íntegra o texto de Stefano Mancuso (recebi por e-mail):

A Raíz da Inteligência das Plantas

Plantas se comportam de maneira surpreendentemente inteligente: lutam com predadores, maximizam oportunidades de encontrar alimento... Mas podemos pensar que as plantas também possuem sua forma de inteligência? O botânico Stefano Mancuso apresenta intrigantes evidências a favor. Veja o vídeo interessante no site http://www.florais.com.br/ .
Cientistas Alemães pesquisam "Funções Cerebrais" nas Raízes das Plantas
Plantas podem ser mais inteligentes do que parecem. Elas não têm cérebro como os animais, mas desempenham funções semelhantes às cerebrais, argumentam cientistas alemães.
Em conjunto com a equipe de pesquisadores de Stefano Mancuso, de Florença, na Itália, o cientista Frantisek Baluska, de Bonn, descobriu, em raízes vegetais, funções semelhantes às cerebrais. Estruturas citológicas, analisadas com auxílio de um microscópio, se assemelham a células cerebrais animais, afirmam os cientistas. "Esta pesquisa está, todavia, no começo", salienta Baluska. Por isso, ele prefere não falar de um "cérebro vegetal", mas usar a expressão "central de comando".

Como bolsista da Fundação Humboldt, o eslovaco Frantisek Baluska veio pela primeira vez à Alemanha nos anos de 1990. Hoje, ele pesquisa como livre docente nas universidades de Bonn e Bratislava. Para explicar o conteúdo de sua pesquisa, Baluska mostra, na tela de seu computador, a representação esquemática da extremidade de uma raiz.
Células da Ponta da Raiz
As linhas desenhadas sobre a imagem se assemelham, na tela do computador de Baluska, a um circuito. O cientista chama a atenção para uma determinada zona: uma camada de células acima da extremidade da raiz. Ele explica que tais células têm propriedades semelhantes àquelas do cérebro animal. São células muito ativas, embora não cresçam nem desempenhem outras funções especiais.

Elas transportam ínfimas bolhinhas (vesículas), preenchidas com substâncias, de um lado a outro. Microfilamentos de proteínas (filamentos de actina) conduzem as vesículas de transporte através das células. Trata-se dos mesmos filamentos de proteínas do esqueleto celular, responsáveis pelo movimento dos músculos tanto nos animais quanto no ser humano.

"Algumas estruturas que encontramos remontam às sinapses, pontos de transmissão de estímulos entre as células nervosas", explica Baluska. Ali são trabalhadas informações que influenciam diretamente o comportamento das raízes. As extremidades das raízes registram, por exemplo, a presença de luz ou de alguma substância tóxica. A informação é então transportada para a região anterior à extremidade. Ali, os dados são registrados e repassados para as zonas de crescimento da raiz. A partir deste momento, a raiz passa, a saber, em que direção ela deve crescer e reage a essa informação dentro de apenas algumas horas.

"Essa forma de trabalho pouco se diferencia do cérebro no reino animal", afirma Baluska. O que acontece aqui no reino vegetal se assemelha a um sistema nervoso. Essa estrutura, segundo o cientista, executa as mesmas tarefas, embora apresente uma constituição bastante distinta. Essa interpretação de Baluska costuma suscitar críticas freqüentes de outros especialistas.
Interação com Mundo Exterior
O botânico Hubert Felle, da Universidade de Giessen, por exemplo, também estuda sinais em tecidos vegetais. No entanto, ele se expressa de forma bem mais cuidadosa que Baluska. Há muitos anos, Felle vem medindo sinais elétricos nas folhas de diversas espécies de plantas.

No entanto, ele prefere não chamar isso de sistema nervoso botânico ou de neurobiologia vegetal. Felle, contudo, está também convencido de que as plantas utilizam sinais elétricos para reagir ao mundo exterior. Assim, elas têm a possibilidade de reagir a inimigos, como pulgões ou larvas.

Felle desenvolveu aparelhos especialmente para a pesquisa, com os quais consegue medir a transmissão de sinais elétricos. Com uma lâmina, ele provoca um "ferimento" numa folha de feijão, o que desencadeia um fluxo de impulsos elétricos de folha para folha. Felle salienta que não se pode falar aqui, contudo, de "dor" ou de "sensações vegetais".

Trata-se de sinais que possibilitam à planta uma reação de defesa. Segundo Felle, a velocidade desses sinais é, no entanto, relativamente baixa. Em um segundo, o sinal vegetal não consegue atingir nem mesmo um centímetro.

Nesse mesmo espaço de tempo, um sinal nervoso de um mamífero percorreria tranquilamente cem metros. Nas plantas, o envio de sinais é cerca de 10 mil vezes mais lento que nos animais. Resumindo: as plantas não são mais burras que os animais, elas só vivem em outra esfera de tempo.
Autor: Michael Lange - http://www.paisagismobrasil.com.br/

Brasil X UE

"G20: preços altos geram desconforto entre UE e Brasil", a manchete apareceu com certa força na internet, em geral em sites mais específicos sobre agropecuária.

Uma opinião resumida: Não é inteligente países com clima ameno produzirem alimentos de região tropical, dificilmente vai ficar mais em conta, isso sem contar os imprevistos que devem ser mais prováveis. Pra mim se assemelha a buscar uma matéria prima no lugar que tem menor produção, ou mais distante, ou seja, no final está se buscando o mais difícil...

Quanto ao controle do preço do produto que tem subido muito..., acho que aqui está valendo a lei da oferta e da procura, é meio semelhante ao preço do petróleo, em sua grande maioria o consumidor que usa o produto o considera de maior importância, ou seja, no patamar que está o consumidor paga mesmo que for meio caro... e cada dia, mês, ano que passa aumenta o número mundial de consumidores, vai ser meio difícil sobrar alimentos assim...