Estudo demonstra que pode ser bom comer carnes quando se faz dieta para emagrecer...
Para os especialistas em perda de peso, a melhor maneira de emagrecer é a dieta balanceada, na qual ingere-se diariamente cerca de 55% de carboidrato, 30% de gordura e 15% de proteína. É a dieta mais segura, mais fácil de seguir em longo prazo e cujo resultado tende a se manter por mais tempo.
A dieta de baixa ingestão de carboidratos é vista com restrição pelos cardiologistas por permitir o consumo de carnes e gorduras à vontade, mas um estudo científico concluiu que esse tipo de dieta não oferece um risco maior para a saúde de pessoas sem problemas cardiovasculares quando praticada por até três meses.
O estudo analisou 46 obesos que não tinham problemas cardiovasculares, com peso médio de 99 kg. Metade aderiu à dieta de baixa ingestão de carboidratos e a outra metade fez uma dieta balanceada, ambas acompanhadas de exercícios físicos aeróbicos regulares e musculação.
O primeiro grupo não apresentou qualquer alteração cardiovascular em relação ao segundo grupo. Além disso, os que restringiram o consumo de carboidrato conseguiram perder peso em 45 dias, enquanto o outro grupo levou 70 dias.
O consumo excessivo de proteína favorece a sobrecarga renal e a formação de cálculos, além de interferir no processo da aterosclerose. Outro aspecto observado é que nem toda gordura é vilã e que os danos ao coração dependem do tipo de gordura ingerida. Uma das explicações para a perda de peso mais rápida com a dieta das proteínas é que, apesar de poder comer gordura à vontade, a pessoa tende a enjoar desse tipo de alimento após um tempo, reduzindo o número de calorias ingeridas.
Ressalta-se que pessoas que já tenham problemas cardiovasculares não devem fazer essa dieta de jeito nenhum.
O economista americano Arthur De Vany, autor do livro A nova dieta da evolução, lançado recentemente no Brasil pela Editora Larousse e que virou febre nos EUA, propõe que as pessoas se alimentem como na era paleolítica: além de ênfase na carne, propõe a ingestão de frutas, verduras e legumes.
A dieta das cavernas se assemelha àquelas que restringem os carboidratos (como a dieta de Atkins ou de South Beach), mas vai além: proíbe produtos industrializados e cereais (que seria o motivo de as pessoas adoecerem com tanta frequência). Outro ponto é que contraria recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), recomendando poucas refeições por dia e que, em cada uma delas, seja ingerida uma grande quantidade de calorias.
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