(Certamente não estará completa, mas vou tentar sempre achar mais
informações para atualizar este post e, portanto, sempre ampliar esse meu
histórico da "história" da rastreabilidade bovina no Brasil,
contribuições são aceitas...)
FELICIO, P. E. de. Rastreabilidade aplicada à carne
bovina. In: W.R.S. Mattos et al.. (Org.). A Produção Animal na Visão dos
Brasileiros. 1ª ed. Piracicaba: FEALQ, 2001, v. Único, p. 294-301.
Bom, já decorreram 2 anos da postagem inicial, e o que fiz foi: (10 anos
depois da publicação) apenas me baseei numa publicação de 2001, então acredito
que uma relação/comparação deste texto já antigo com minha visão da situação
atual seja interessante.
Os conceitos citados no documento são os mesmos, isto permite-me iniciar
analisando apenas a partir dos 3 últimos parágrafos da página 2... Vou me ater
mais à prática da rastreabilidade, principalmente porque as leis já vêm mudando
a tempos e apenas quero citar os pontos principais falhos...
Quanto à legislação, a principal falha foi e está sendo não trabalhar a
questão da remuneração mínima pelo produto, sendo que esta contribui para o
surgimento de problemas no sistema.
O sistema busca trabalhar com números de identificação
precisamente aplicados e registrados, mas ainda há necessidade de mudanças
no sistema para que isto seja uma realidade. Ainda há clientes/propriedades
(Estabelecimento Rural Aprovado SISBOV – ERAS) que entendem que a remuneração é
incerta e insuficiente, e por este motivo se mantêm no sistema sem a devida
responsabilidade com o mesmo. A fiscalização por sua vez certamente tem suas
falhas e está embasada numa legislação com brechas. Por outro lado, mediante as
dificuldades já impostas ao trabalho do produtor para se manter no sistema e devido
também às dificuldades e falta de recursos impostos aos vistoriadores e
auditores, pode se dizer que estes últimos não podem exigir o
cumprimento à risca das normas e em geral se atêm a cobrar que estejam em ordem
as principais exigências (muitas).
Dessa forma, a confiabilidade da origem
do produto se reduz logo no início de todo o sistema de produção.
A transmissão dos dados estruturados de
rastreabilidade tem se mostrado confiável.
Continua...
Continua...
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